1 de fevereiro de 2011

Os verdadeiros filhotes da ditadura

Figueiredo: "Lula, eu sou seu pai"!

1989. No debate de uma eleição com 22 candidatos (como Collor, Lula, Covas, Enéias e até Silvio Santos), Paulo Maluf e Leonel Brizola trocaram agradáveis insultos. Em um deles, o ex-governador gaúcho qualificou o ex-governador paulista de 'filhote da ditadura'. O que Brizola queria dizer é que tanto Maluf quanto outros políticos da época só alcançaram importância na vida pública por estarem sob a proteção do governo militar, já que sustentaram o mesmo.

Vinte e dois anos depois, Collor e Lula são ex-presidentes 'amigos', Maluf continua batendo ponto em Brasília, Enéias e Brizola deixaram este plano e Silvio Santos está falindo. A expressão 'filhote da ditadura' ainda é usada (geralmente por esquerdóides, petistas e outras drogas) para designar políticos que fizeram carreira graças aos militares. Mas o que muitos não percebem é que essa expressão se encaixa melhor nos políticos que lutaram contra o Regime Militar e, em sua maioria, estão mamando no governo Dilma.

O próprio ex-presidente Lula, por exemplo. Foi lutando contra os Generalíssimos que apareceu na televisão fazendo a fama que permitiu a ele ser eleito para 1 (hum) mandato de Deputado Federal em 1986. Na sua legislatura, procurou fazer barulho, atrair holofotes para seu partido, arrastar a elaboração da Constituição Federal para no fim das contas rejeitá-la por ser 'burguesa'. Depois dessa gloriosa passagem pelo Legislativo, se lançou candidato a Presidente em 1989 - sendo eleito 13 anos depois.

Podemos imaginar que, sem a Ditadura Militar, não haveria greve de metalúrgicos, não haveriam comícios por liberdade e muitas reformas dos anos 90 poderiam ter sido feitas mais cedo. Não haveria muitos meios de catapultar um operário barbudo que não sorria ("Eu não sou miss para ficar sorrindo") à presidência. Talvez seria apenas mais um torcedor do Corinthians.

Outras figurinhas do PT, PMDB e adjacências também podem ser considerados 'filhotes da ditadura'. Fizeram fama na juventude pedindo democracia e moralidade, mas quando chegaram lá rasgaram o discurso que faziam e trataram de levar vantagem em tudo - a única lei que seguiram foi a Lei de Gérson.

Há, é claro, 'filhotes da ditadura' também nos partidos de oposição. Mas são exceção, enquanto que na base aliada são regra. Durante o regime, a maioria deles fizeram alguns protestos estudantis, de âmbito local. Alcançaram o renome que tem hoje com suas próprias pernas já na democracia.

Quem os esquerdóides chamam de 'filhotes da ditadura' hoje são políticos com a imagem arranhada, que conseguem até alguns cargos e umas propinas. Mas, comparados com a ladroagem da turma que está no poder, as verdadeiras crias dos militares, são uns pobres coitados.

Um comentário:

  1. Grande inauguração! Parabéns. Quem tem algo a dizer, deve fazê-lo e temos a internet como aliada nisso. Siga firme e tenha sucesso.

    E Sempre Flamengo!!!

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